Parece uma casa de conto de fadas. Fica no alto de uma colina, cercada de árvores, com um lago no fundo. O ar é puro. E as pinturas coloridas das paredes trazem a natureza ainda mais para dentro de casa. Ali, bem longe da poluição do centro de São Paulo, Rita Lee está morando com o pessoal do Tutti Frutti — conjunto que montou para acompanhá-la, desde que se desligou dos Mutantes.
Para eles, a vida é, antes de tudo, uma tremenda curtição. Acordam com o cantar dos passarinhos, passeiam de barco no lago, tomam sol no gramado que desce a colina a partir da varanda, fazem a própria comida e a toda hora estão despejando a criatividade e as boas vibrações nos instrumentos musicais. "Essa paz e o contato com a natureza estão me fazendo compor cada vez mais", diz Rita, enquanto rola na grama com seu novo namorado, Andy Mills, um americano que era técnico de som de Alice Cooper. A noite, o fogo de uma imensa lareira ilumina a casa e embala os sonhos de Rita Lee e seus amigos.
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