Em depoimento ao Delegado Carlos Ferreira Castros (no alto), Rita Lee negou ser viciada, “embora já tenha, há tempos, experimentado maconha”. Na outra foto, as integrantes do Tutti-Frutti, Judi e Mônica, presas.
Embora tenha afirmado não ser viciada em maconha e que não eram seus os cigarros e as sementes da erva encontrados pela polícia em sua casa, só hoje, quinta-feira, em julgamento que começará às 13 horas na 20.ª Vara Criminal de São Paulo, será decidido o destino de Rita Lee. Ela está presa desde o último dia 24, quando um grupo de policiais, com um mandado judicial, apreendeu em sua casa em São Paulo “baganas de maconha semiconsumida, além de sementes e porções da erva” . Rita Lee foi levada presa, juntamente com três integrantes de seu conjunto Tutti-Frutti, Judi Spencer, Mônica Lisboa e Antônio Carlos, que estavam em outra casa em que foram encontrados, segundo a polícia, “dez pastilhas de LSD, pequenas porções de maconha, uma pastilha de mescalina e dez gramas de haxixe”.
Grávida de três meses , Rita Lee estava dormindo (doente, segundo disse) quando os policiais chegaram a casa em que ela estava com a tia, Luísa, e a empregada, Dalva. Levada para a delegacia de Entorpecentes do Departamento de Investigação Criminais (DEIC), a cantora disse ao delegado Carlos Ferreira Castros que não era viciada. “Já experimentei maconha, sim , mas há tempos, e deixei de usar a erva por dois motivos: primeiro, porque estou grávida e, segundo, para que minha imagem, como artista, não fique deturpada perante o público. Nunca fui presa nem processada, não tenho nem nunca tive qualquer vício de maconha e estou deixando inclusive de fumar os cigarros comuns, por causa de minha gravidez.”
Rita Lee disse ainda que não sabia da existência de maconha em sua casa. “Há dias estava doente, acamada, e com isso perdi o controle da casa . Amigos e fãs iam sempre me visitar e por eles eu não posso responder.”
De qualquer forma, só o Juiz Antônio Aurélio Maciel, da 20.ª Vara Criminal, é quem decidirá se Rita Lee continuará ou não presa. Se ela for absorvida, será expedido o alvará de soltura nesta sexta-feira, dia 3; se condenada, irá para uma penitenciária feminina.
revista amiga 1976
tenho profundo carinho pela cantora Rita Lee, sempre a admirei , mesmo sem conhece-la melhor. Débora Blunck Silveira, pastora metodista
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